quinta-feira, 18 de junho de 2015

ATIVIDADE RÍTMICA: O RITMO NO ESPORTE, NA LUTA, NA GINÁSTICA E NA DANÇA

ATIVIDADE RÍTMICA: O RITMO NO ESPORTE, NA LUTA, NA GINÁSTICA E NA DANÇA
Se buscarmos a ideia de ritmo em alguns dicionários, encontraremos um termo derivado do grego rhytmos, e que mantém seu significado em alguns idiomas (como em espanhol, inglês e português), designando tudo aquilo que se move, que flui de modo sequencial ou que tem movimento regulado. O ritmo que envolve os movimentos corporais pode ser definido como a compreensão original do tempo que nós exercemos com o corpo, antes mesmo de representá-lo com o pensamento (HELLER, 2003 apud KUNZ, 2003). Por isso, consideramos que o ritmo está presente em todas as manifestações de nossa vida, abrange tudo o que conhecemos, incluindo nós mesmos e o modo como percebemos nossos movimentos no ambiente.
Há bastante associação entre música e ritmo, pois ela provoca uma sensibilidade maior sobre nossos órgãos sensoriais, e, ao ampliarmos a intensidade da audição, aumentamos a concentração, e o processo de transformar o ritmo musical em movimento torna-se espontâneo. De acordo com essa concepção, os movimentos produzidos não tendem a seguir uma orientação determinada, fazendo a pessoa se libertar de movimentos corriqueiros e padronizados. E quando a sensibilidade estética e a concentração melhoram, seja para ouvir música ou se expressar, é possível desenvolver atividades rítmicas sem a participação da música.
Para aprofundarmos a compreensão sobre o ritmo, dois conceitos apresentados por Laban (1978) são importantes: o tempo e o acento rítmicos. O tempo rítmico em uma série de movimentos pode ser percebido na combinação de durações iguais ou diferentes de unidades de tempo. Como exemplos, no caso do esporte, há dois tempos rítmicos na bandeja do basquetebol e três tempos rítmicos para o deslocamento no handebol, ou para preparar uma cortada no voleibol. Quanto ao acento rítmico, ele consiste em uma ênfase que acentua a importância de um movimento, um tipo de tensão que pode surgir de forma abrupta ou gradual. No caso da luta, temos o exemplo de um golpe efetivo no boxe após uma sequência de movimentos de esquiva ou, no caso da ginástica, o momento de transferência de energia e peso em um salto realizado com o apoio das mãos.
Laban também propôs uma organização do espaço para analisar o ritmo objetiva- mente, apresentando quatro elementos para a observação e descrição dos movimentos – direções, planos, extensões e caminhos. As direções podem ser para a frente, para trás, para a esquerda ou para a direita; os planos podem ser alto, médio ou baixo; as extensões podem ser perto, pequena, normal, grande ou longe; os caminhos podem ser direto, angular ou curvo. No caso do esporte, da luta, da ginástica e da dança, realizados for- malmente em um espaço restrito (quadra com demarcações, tatame, ringue, solo demarca- do ou tablado), os elementos citados podem ser relevantes para que sejam identificados e analisados como atividades rítmicas.
No entanto, essas tentativas de classificação não são mais importantes do que as possibilidades de expressividade, criação e coeducação, que os alunos podem vivenciar nas aulas. Por exemplo, para Saraiva e Fiamoncini (1998), a coeducação em dança permite que alunos e alunas estejam juntos para elaborar seus pensamentos, sentimentos e movimentos em um processo significativo e valorativo, sem ações estereotipadas e evitando a demarcação de movimentos masculinos e femininos.
Fonte: CADERNO DO PROFESSOR DO ESTADO DE SP - 2014-2017

quarta-feira, 10 de junho de 2015

A origem do Tênis a partir de Jeu de Paume


Conforme combinado. Aos 2º anos, seguem os textos. 
Estudem!
Abraços!
A origem do Tênis a partir de Jeu de Paume
Há muitas teorias para o surgimento do tênis, mas há um consenso de que a França estabeleceu as bases reais do jogo com o surgimento do "jeu de paume" (jogo da palma), no final do século XII e início do XIII.
No tênis primitivo as raquetes não eram empregadas. Os jogadores usavam as mãos nuas e depois optaram por usar luvas. No século XIV, já havia jogadores que usavam um utensílio de madeira em forma de pá, conhecido como "battoir" e que mais tarde recebeu um cabo e também as cordas trançadas. Era o nascimento da raquete, uma invenção italiana.
Com o tempo, o tênis deixou de ser jogado com a bola contra o muro, passando a ser praticado em um retângulo dividido ao meio por uma corda. Surgiu, assim, o "longue-paume", que permitia a participação de até seis jogadores de cada lado. Mais tarde apareceu o "court-paume", jogo similar, disputado em recinto fechado, mas de técnica mais complexa e exigindo uma superfície menor para sua prática.
Muitos reis da França tinham no "jeu de paume" sua principal diversão, chegando a ponto de o rei Luís XI decretar "que a bola de tênis teria uma fabricação específica: com um couro especialmente escolhido, contendo chumaço de lã comprimida, proibindo o enchimento com areia, giz, cal, cinza, terra ou qualquer espécie de musgo". Para se ter uma idéia do crescimento do esporte na França, o rei Luís XII (1498 a 1515) pediu a um francês de nome Guy Forbert para codificar as primeiras regras e regulamentos e fez construir em Órleans, cidade onde tinha o seu palácio, nada menos que 40 quadras.
Em plena "Guerra dos Cem Anos", o rei Carlos V condenou o "jeu de paume", declarando que "todo jogo que não contribua para o ofício das armas será eliminado". Com tal proibição, lembrando que o jogo era praticado até aos domingos, pode-se deduzir que o novo esporte alcançou uma grande popularidade na França.
Com a Revolução Francesa, as Guerras Napoleônicas, o esporte praticamente desapareceu junto com a destruição das quadras. No século XIX, um jogador J. Edmond Barre, que se sagrou campeão da França em 1829 e conservou o título por 33 anos, até 1862.
Fonte: http://cbtenis.com.br/site.aspx/historia-tenis visitado em 05/06/2015


Contagem dos Pontos

De onde vem a contagem de pontos no tênis? Coracy Ribeiro da Granja, Rio de Janeiro, RJ
As dúvidas sobre a contagem no tênis vêm desde o século 16, quando foi publicado o livro 'Declaração das duas dúvidas existentes na contagem do jogo da palma'. Hoje duas explicações podem resolver esse problema. Uma delas diz que a contagem obedece ao sistema sextante, em moda na época por seu uso na geometria e na astronomia.
O sistema é dividido como as horas. Cada grau (hora) tem 60 minutos. Para ganhar um game era necessário fazer quatro pontos, cada um valendo 15. Os 15 (minutos) x 4 formavam os 60 graus. Daí, a contagem ser 15, 30 e 45. Os 60 não são pronunciados porque indicam a vitória do game (jogo). Isso também explica a razão pela qual, no início do século 18, começou a se considerar um set uma partida com seis games. A fórmula é a seguinte: 15 minutos x 4 = 60 graus; 60 graus x 6 games = 360 graus (1 set). O ciclo estava fechado! Já a mudança do 45 para 40 pode ter sido um 'comodismo de linguagem'. O forty five (45, em inglês) foi 'diminuído' para 40 (forty) com o tempo.
A segunda explicação diz que, nos primeiros tempos em que o tênis existiu, uma das regras dizia que, se uma dupla ganhasse um ponto, poderia sacar no lance seguinte e avançar 15 jardas. Se ganhasse novo ponto, sacaria mais 15 jardas à frente, 30 à frente do ponto inicial. No terceiro ponto, iria sacar mais 10 jardas à frente, ou 40 a partir do ponto inicial. No próximo ponto, ganharia o jogo.
Fonte: 'Tênis – Catarse Moderna', de Edmundo Giffoni, e International Tennis Hall of Fame
visitado em 05/06/2015

Pontuação Atual

A pontuação é idêntica em jogos de simples e duplas. Um jogo de tênis é designado por termos como 15, 30, 40, e game, com zero pontos sendo referido pelo termo “love” (possivelmente derivado da uma palavra francesa “l’oeuf”, ovo, referenciado a aparência física do número zero). Um empate em 40 é chamado de “deuce”. Porque um jogo deve ser vencido por dois pontos, o jogo continua em iguais até um jogador fazer uma diferença de dois pontos. Depois de empatar, o jogador que vencer o próximo ponto é dito que tem a vantagem. Em uma competição de tênis, a pontuação do sacador é sempre dada primeiro. Os jogadores ou equipes mudam os lados quando a soma dos games jogados for ímpar.
Jogadores devem vencer seis games para vencer o set, mas eles devem vencer ao menos por uma diferença de dois games. Se um set ficar iguais em 5-5, ao menos 7 games vitoriosos são necessários para vencer o set. Um tie-break é usado se um set ficar empatado em 6-6. Um tiebreak é normalmente jogado por 7 pontos, mas vence quem fizer uma diferença de ao menos 2 pontos. O vencedor de um tiebreak vence o set por 7-6, mais o total de pontos feitos no tiebreak. O jogo de tênis é normalmente melhor de três ou cinco sets.

Fonte: http://www.donasdabola.com.br/2011/10/26/tenis-de-quadra/ visitado em 05/06/2015